sexta-feira, 27 de novembro de 2009

I Encontro Baiano de Mulheres Cega-BA

Nos dias 11 e 12 de dezembro, mulheres que convivem com a deficiência visual debaterão temas alusivos a condição de ser mulher e sua relação no processo de inserção social.
A Bahia é um estado que responde por mais de 2 milhões de pessoas convivendo com algum tipo de deficiência. A deficiência visual feminina guarda em si, aspectos peculiares: a discriminação por ser mulher, por ser cega e por viver em condições adversas no meio social. O I Encontro Baiano de Mulheres Cegas pretende lançar uma lupa sobre tais questões tendo como objeto de exame, os direitos da mulher em diálogo com sua condição de cega, suas relações familiares, seu ingresso e permanência no mercado de trabalho, saúde, sexualidade e inserção social igualmente merecem destaque nesse panorama. Nunca houve um debate aprofundado sobre esse tema na Bahia e, por isso, o projeto certamente descortinará esse aspecto marcante na proteção e defesa dos direitos da pessoa com deficiência. A inclusão de novos e outros olhares de mulheres cegas ou não, justifica satisfatoriamente a criação desse momento que a Associação Baiana de Cegos propõe. O encontro aqui se impõe como espaço privilegiado para o aprofundamento das demandas do segmento de mulheres com deficiência visual na Bahia. Dessa forma, a Associação Baiana de Cegos sai na frente e lança luz sobre a pouco conhecida vida e a defesa dos direitos da mulher cega em nosso Estado. Almeja diagnosticar o perfil da mulher mãe, trabalhadora e formadora de opinião convivendo com uma limitação visual.
O I Encontro Baiano de Mulheres Cegas ocorrerá nos dias 11 e 12 de dezembro, das 8h às 18h no Auditório da Associação Baiana de Cegos localizada na Rua Mesquita dos Barris, 40 - Barris.
As inscrições podem ser realizadas através do preenchimento da ficha por telefone (71 3328.0661), pessoalmente na sede da Associação Baiana de Cegos, ou ainda poderá ser preenchida eletronicamente e enviada para o endereço eletrônico eventos@associacaobaianadecegos.org.br, via fax ou via postal. A inscrição é gratuita e as participantes terão direito a alimentação, material didático e participação nas oficinas. Vagas limitadas!
O I Encontro Baiano de Mulheres Cegas tem o apoio do Programa de Acessibilidade da Vida Brasil.

Arte, Corpo e Tecnologias

O corpo modificado a partir das tecnologias, ou seja, o corpo como uma tela de arte, é retratado no texto Bioarte - Estética de Corpos Mutantes, trazendo a concepção de três artistas que são eles: Stelarc, Orlan e Gunter. A construção social do corpo na abordagem dos artistas, em que uns oferecem o próprio corpo para a arte (Orlan e Stelarc, enquanto Gunter através de anatomias decompostas, que apresenta a superação de limites como a estrutura física do corpo humano em detalhes minuciosos.
Contudo, a arte tem o corpo como suporte de criação, que possibilita reflexões acerca do futuro do corpo.

Vamos apreciar..........Final de semana

Começar e Terminar - Direção: Antonio Abujamra e Hugo Rodas. Abujamra,um apaixonado pelas palavras, atualmente não dorme e passa as madrugadas fazendo entrevistas. O curioso é que o entrevistado é sempre a mesma pessoa: Samuel Beckett, autor por quem nunca desenvolveu admiração. Teatro Sesc-Senac – Lg. do Pelourinho, 19, Centro Histórico (3324-4520). Entrada franca. Sábado, 17h e 20h. 14 anos.
Cordel do Amor Sem Fim - Texto: Claudia Barral. Direção: Annalu Souza. Amor de Teresa e Antonio. Espera, segredos e esperanças enquanto a vida passa. Teatro Martim Gonçalves – R. Araújo Pinho, Canela (3283- 7862). Grátis. Quarta a sábado, 20h e domingo, 19h.
João Venturoso - Direção: Érico José. Texto: Bertolt Brecht. Em cena, João, um joão-ninguém, troca aos poucos tudo o que tem, até que só lhe resta nas mãos “a vida nua“. Sala 5 da Escola de Teatro da Ufba – Canela. Grátis. Diariamente, 20h. Até 2 de dezembro.
Nariz de Cogumelo - O grupo de clown Nariz de Cogumelo faz releitura de números clássicos de palhaço e apresenta cenas de improvisação cômica com malabares de fogo, acrobacias e pernas-de-pau. Praça do Campo Grande, domingo às 16h . Grátis. Até 29 de novembro.

Avaliação individual

Questão 2 - SONTAG, Susan. Notas sobre Camp
Em Notas sobre Camp Susan desenvolve uma abordagem refinada, mas não preconceituosa da cultura popular ou de massas. Para Susan Camp - fenômeno popular - que se identifica como o exagerado, o prazeroso, a diversão, o humor, o debochado, e salienta que existe bom gosto no Camp. O abuso do artificial, do exagero,do anti-sério, tudo é tão exageradamente estranho que acaba ficando engraçado.O Camp é a visão do mundo em termos de estilo, mas um estilo particular, ou seja, o que tem em comum pelo gostos (características).È a predileção pelo exagero que pode ser encontrada nos objetos, lugares e comportamentos das pessoas, uma forma de sedução que encomoda, agride, que confronta com a realidade. É a vitória do estilo sobre o contéudo, como também da estética sobre a moralidade.

Avaliação Individual

Questão 1 - Texto Obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica - BENJAMIN, Walter
A arte sujeita ao processo de reprodução técnica, ou seja, a circulação de arte na mordenidade a partir de novos meios de reprodução (cinema, fotografia, etc), destrói a aura que envolve os objetos de arte enquanto objetos individualizados e únicos. A aura entendida por Walter como fugura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Relativamente ao original, a reprodução técnica tem mais autonomia que a reprodução manual, como também pode colocar a cópia do original em situações impossíveis para o próprio original, aproximando assim, o indivíduo a obra. Na medida em que a reprodução se multiplica, substitui a existência única da obra por uma existência serial, o que permite vir de encontro ao espectador em todos as situações atualizando assim, o objeto reproduzido. Para Benjamin a libertação da obra de arte, ou seja, a destruição da aura pela reprodução técnica, possibilita a democratização estética da obra desde que conserve as características daquilo que é considerado orginal.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Viva a Zumbi!!!!!


Zumbi nasceu em Palmeiras, Alagoas em 1655. Conhecido pela destreza e astúcia na luta contra a escravidão. Um símbolo de resistência negra no Brasil Colonial. A data de sua morte foi adotada como o Dia da Consciência Negra.

Bioarte - estéticas de Corpos Mutantes

Artigo de Edvaldo Couto e Silvana Goellner analisa a construção social do corpo (arte contemporânea, em que o corpo é meio de expressão e ou matéria para realização de trabalhos artísticos. Entende-se por Bioarte a prática artística no qual o meio é matéria viva e suas obras são produzidas em laboratórios ou atelies artísticos. No texto os autores trazem referências como Sterlac (corpo humano é obsoleto); Orlan (corpo como objeto de arte - ego-arte) e Von Hagens (cadárver como obra de arte).Muito interessante a leitura e as imagens retratadas no artigo.